Praticada por atletas com elevado grau de paralisia cerebral ou deficiências severas, a bocha estreou nos Jogos Paralímpicos em 1984, no masculino e no feminino.

Como é disputado:
 Os atletas usam cadeiras de rodas e têm o objetivo de lançar as bolas coloridas o mais perto possível de uma branca (jack ou bolim). É permitido usar as mãos, os pés, instrumentos de auxílio e até ajudantes (calheiros) no caso dos atletas com maior comprometimento dos membros.

Jogadores com paralisia cerebral são classificados como CP1 ou CP2, bem como atletas com outras deficiências severas (como distrofia muscular), que também são elegíveis para competir na bocha. Os jogadores podem ser incluídos em quatro classes.

 

CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL:

 

BC1: Tanto para arremessadores CP1 como para jogadores CP2. Atletas podem competir com o auxílio de ajudantes, que devem permanecer fora da área de jogo do atleta. O assistente pode apenas estabilizar ou ajustar a cadeira do jogador e entregar a bola a pedido.

 

BC2: Para todos os arremessadores CP2. Os jogadores não podem receber assistência.

 

BC3: Para jogadores com deficiências muito severas. Os jogadores usam um dispositivo auxiliar e podem ser ajudados por uma pessoa, que deve permanecer na área de jogo do atleta, mas deve se manter de costas para os juízes e evitar olhar para o jogo.

 

BC4: Para jogadores com outras deficiências severas, mas que não podem receber auxílio.